O homem se marca
com datas.
Arca com o peso
de calendários
de onde ressurge
uma criança amarga
com suas lágrimas
suas teimas
sua maneira inexata
de ferir o que fere
com armas inventadas
na raiz de sua raiva.
É setembro.
O menino esquivo
não quer ser lembrado.
Um amor
maior que o tempo
refaz seu
retrato.
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