Alegre... Eu sou alegre... Sabem todos?
Um riso em cada olhar... Outro na boca.
Que importa que censurem de mil modos
Minha atitude rutilante e louca?
Minha amargura de áurea luz se touca
Visto-a de rúbias rosas ou jasmins...
Às vezes desnudar a Dor apouca
O senso divinal de nossos fins...
Eu sou alegre... ó virgens, querubins,
Que iniciais com pejo e doce agrura
O beijo que traduz lindos festins:
Gozai tristeza_a graça da ternura...
Porque meus olhos são dois arlequins
Morrendo a rir no palco da tristura.
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