Onde estão? Que é feito das minhas lágrimas?
(As que chorei, ferida, já secaram...
Só resta o sulco que amargas cavaram...)
Não essas... As que retenho estranguladas...,
As que afogo num soluço, magoadas,
Fugindo à dor que não aliviaram...
Quero saborear o sal que roubaram
À alma plena de ilusões e amarguras...
Desatar o nó que me prende à vida...
Gritar bem alto a dor que me tortura!
Sepultar p'ra sempre a esperança perdida.
Abandonar, sem pena, a desventura
Da obsessão de uma dor sofrida...
Chorar...Rezar... Ser simples... Boa... Pura...
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