JULHO DE 2010
O grito explode-me nos olhos
molhados de ternura
onde o brilho ficou baço
A coragem diluída
numa imensa desilusão
pela mentira da vida
Estremeço
e o canto
de lágrimas molhado
já o retrato desfez
Uma mão cheia de pedras
uma réstea de sorrisos
e a bolsa plena de dores
Estragos que a vida fez.
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