quarta-feira, 24 de novembro de 2010

ONDE O ARADO EMPRESTADO ME REVOLVE AS EMOÇÕES

JULHO DE 2010

O grito explode-me nos olhos
molhados de ternura
onde o brilho ficou baço



A coragem diluída
numa imensa desilusão
pela mentira da vida



Estremeço
e o canto
de lágrimas molhado
já o retrato desfez



Uma mão cheia de pedras
uma réstea de sorrisos
e a bolsa plena de dores



Estragos que a vida fez.

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