domingo, 7 de março de 2010

Vingança

Não há arruda
que valha
à inveja do conforto
que não têm
às memórias doídas
da infância desvalida
a espreitar outros afagos
às injustiças somadas
desabridamentos vários
às revanches ensaiadas
às lágrimas mordidas
no silêncio do grito
à raiva vingada na transgressão

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