domingo, 28 de dezembro de 2008

CADA UM TEM O SEU NATAL---Henrique Segurado

Sujeito a acidente ou a enfarte
Não serei dos funâmbulos reais?
De Menino Jesus fizeram Marte
Num presépio de guerras mundiais.


Abrir as veias, sim! E não veneno
Que nunca deixa espaço a um enredo
E o correr do sangue é tão sereno.
É brisa que nem move o arvoredo...


Nascido entre guerras mundiais
Houve fogos cruzados no meu parto.
Eram soldados, ah! e não jograis
Os pastores que cantavam no meu quarto!

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