No silêncio denso
Do espaço sem limites
Nem dimensões
Ecoa uma dor pungente
que se estende e alonga
Ansiando fundir-se
Numa mágoa maior...
Contém em si este momento
De íntima e rara comunhão
O instante preciso de agora
Não o que antes se foi
Nem o que virá depois
Circulam na aragem morta
Débeis gemidos-murmúrios
Pressentidos da turba curvada
Em postura cobarde-
Que se projectam
Imensos e vários
Na mansidão calada...
Fremem apelos mudos
Na saudade do passado...
(A solidão não sou eu ainda...
...Quero chorar mais...!)
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