terça-feira, 9 de dezembro de 2008

INSÓNIA

Arrasto a existência
Sem um fito
P'las minhas longas noites
Sem alvorada

Noites de fantasmas
De ilusões
De espectros de delírio
Pesadelos de remorso
Que me perseguem torturam
Sem que possa descansar

Na ânsia de quebrar
Os grilhões pesados
De uma vida vazia
Que eu não quero dourar


Ergo os braços
Para o infinito
E recolho nas mãos fechadas
Poalha dourada de estrelas
Olvido e lassidão

Procurando um norte
A alma vagueia nas sombras
Sombras esquecidas
Sem alvorada Negras
A saudade não tem fim.

Sem comentários: