domingo, 18 de janeiro de 2009

SONHO VÃO

Do passado
E dores vãs
Quero livrar-me
Só o agora
Me deve bastar


Contudo a nítida
Presença
Jamais consentida
Invade-me o sonho
Tão nítida
Tão simples
Verdadeira
Tão lógica
Possível tão real
Que as cenas se constroem
Desenrolam e terminam
Naturais
E ao abrir os olhos
Deixam
Um traço de sorriso
Em minha boca murcha
E um leve golpe de brisa
Alivia-me o coração


Agradeço a visita
por se acaso
E no silêncio que respeito
Tento alhear-me e viver


Libertei-me das rimas
Há que estrofes
Só não consigo
Livrar-me de ti.

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