segunda-feira, 20 de setembro de 2010

REENCONTREI MAIS UM AMIGO

A vida afunda-nos, por vezes, em terrenos inóspitos de terra seca e estéril. Sentimos no peito um vazio que tentamos encher de entulho... Inutilidades, futilidades... _ Esforço vão. E de súbito, há espaço para abrir as portas da alma e receber nela amigos novos, e reencontrar amigos deixados noutro portal do tempo... Esquecidos pelos vendavais da vida.
Estou nessa fase boa, gratificante, de deixar cicatrizar
mágoas novas e velhas e receber o bálsamo refrescante do afeto. Desde há seis anos a esta parte que tem sido assim. Eles têm chegado, regularmente, numa cadência que até parece concertada. E os novos conhecimentos têm trazido também surpreendentes parcerias, inesperadas afinidades que desejo se consolidem em amizade autêntica e sólida.
Amizade como eu a entendo: baseada na confiança, na partilha, na lealdade, nos laços que não podemos temer atar.
Sentía-me traída, e eis que me descubro privilegiada. Bem hajam, amigos. Nós somos partículas do universo. Poalha sideral atraída pela gravidade. Nada é por acaso. Que saibamos ser simples e darmo-nos na estima partilhada.

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