terça-feira, 3 de março de 2009

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Se recolhida me vês
Em mim mesmada
É que mordo a raiva
Criteriosamente
No meu canto
E reservo avara
As últimas energias
Para eclodir...
E então
Estilhaçar de um golpe
A taça do fracasso
(Bebo a sicuta ou
Derramo-a nos pés?...)
E cuspir

ah

cuspir na angústia

Quebrar as cadeias
E rir... Rir... Rir...
Livre
No fim.

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