terça-feira, 17 de março de 2009

DERRIÇO-------------------------------------1964

No meu jardim de ilusões e enganos
Forma-se, num sonho, a tua imagem
Sedutora... E olhos profanos
Não a vêem. É louca miragem
Que só o meu coração sente.


O teu canto embala-me docemente...
Despertou meus ideais de rapariga...
Meu louco amor, tão infeliz e ardente,
Aceita as migalhas... Sou tua amiga!


Os teus olhos, Amor, são vãos delírios
Que assim deixam nos meus sombras veladas
Inundando a minha alma de martírios...
As minhas ilusões amarguradas
Calam. E não adoçam meu tormento...
São ecos dum antigo sofrimento.





martírios-----flores e... dores

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